Eurico Cunha conta como venceu no escuro
A trajetória inspiradora de Eurico Cunha, que superou a cegueira e se destacou na educação e no empreendedorismo, é narrada na biografia "Não precisa acender a luz". Com 81 anos e uma vida repleta de realizações, ele se tornou um exemplo de inclusão e resiliência.
Biografia de Eurico Cunha, empresário carioca, destaca sua trajetória de superação após perder a visão aos seis anos. Atualmente com 81 anos, ele aprendeu a não se subestimar e decidiu vencer na vida.
Aos 12 anos, passou a noite sozinho no Instituto Benjamin Constant (IBC), onde percebeu que tinha duas opções: vencer ou perder. Optou por vencer.
Conquistou um significativo primeiro lugar em Braille e foi o primeiro cego a ingressar no Colégio Lafayette, assim como a dar aulas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) aos 27 anos.
Durante sua estadia no IBC, compreendeu suas oportunidades e decidiu ajudar outros, fundando em 1973 o Copa, que promove inclusão de deficientes no mercado de trabalho.
Eurico também se destacou no aprendizado de inglês e, por meio de suas habilidades, começou a trabalhar com Art Allan Stone na Iesa Internacional de Engenharia.
No BNDE, conheceu sua segunda esposa, Marluce Dias da Silva, que enfrentou resistência, mas acabou sendo contratada por Eurico, demonstrando seu estilo colaborativo.
Nos anos 90, direcionou sua carreira para a gastronomia, tornando-se sócio de 50 restaurantes e colaborando com chefs renomados, como Claude Troisgros e Felipe Bronze.
No epílogo da biografia, o autor, Mauro Ventura, discute a quebra de regras na biografia e compartilha conselhos valiosos, incluindo o do avô de Eurico sobre agarrar oportunidades rapidamente.