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EUA x China: Entenda em que estágio está a guerra tarifária de Trump

Trump suspende tarifas sobre a China por 90 dias após acordo comercial, reduzindo os impostos de importação de produtos de 145% para 30%. Negociações com o Reino Unido também resultam em cortes significativos nas tarifas, enquanto especialistas alertam para potenciais aumentos de preços para os consumidores americanos.

Tarifas Comerciais de Trump: Desde que reassumiu o cargo, o presidente dos EUA, Donald Trump, impôs tarifas para tentar reativar a economia global, mas isso gerou oscilações nos mercados e tensões com parceiros comerciais.

No final de março, Trump lançou tarifas severas contra parceiros comerciais, mas, em abril, reverteu as tarifas para todos, exceto a China. Em 12 de junho, anunciou uma suspensão temporária das tarifas sobre a China após um acordo de 90 dias para negociar tarifas entre os países.

As tarifas nos EUA sobre produtos da China caíram de 145% para 30%%, enquanto a China reduziu suas tarifas sobre produtos dos EUA de 125%% para 10%%.

No Reino Unido, Trump impôs tarifas de 27,5% em carros e 25% em aço. Um acordo preliminar seria alcançado, permitindo 100 mil veículos com uma tarifa de 10%%. Contudo, as tarifas de 10%% nas exportações britânicas permanecem.

Trump defende que as tarifas forçarão empresas a produzir nos EUA, aumentando empregos e salários, mas os economistas alertam que isso pode prejudicar fabricantes americanos e aumentar custos.

A receita das tarifas é paga pelos importadores e, historicamente, muitas vezes é repassada aos consumidores, resultando em preços mais altos.

Trump alertou sobre possíveis escassezes no varejo, especialmente para produtos de Natal, se a produção não for iniciada logo; fabricantes de brinquedos já estão suspendendo pedidos.

A China, por sua vez, retaliou com tarifas de 84%% sobre produtos dos EUA e restrições comerciais.

Essa escalada nas tarifas representa uma nova fase nas relações econômicas entre China e EUA, que até então buscavam integrar suas economias.

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