EUA vivem uma síndrome de degradação com Harvard

Professor de Harvard defende a universidade após críticas intensas sobre sua conduta, especialmente relacionadas ao antissemitismo e à liberdade de expressão.

O autor, com 22 anos de experiência na instituição, clama por **reformas em Harvard**, ressaltando a necessidade de uma política de admissão **transparente e meritocrática**.

Ele destaca que a universidade enfrentou acusações graves, sendo chamada de "vergonha nacional" e "campo de doutrinação maoista", principalmente no contexto pós 7 de outubro de 2023 e manifestações pró-Palestina.

O professor critica o governo Trump, que impôs cortes severos de financiamento a Harvard, como forma de punir a universidade. Esse movimento, segundo ele, prejudica mais os judeus do que ajuda.

Ele discute a **diversidade de pontos de vista** na instituição, apontando que 45% do corpo docente se identifica como liberal, enquanto apenas 3% se considera conservador.

Casos de censura e cancelamento de professores, como o de Carole Hooven e Tyler VanderWeele, são citados para evidenciar a erosão da liberdade acadêmica. Contudo, o autor defende que a cultura de **cancelamento** não define toda a experiência em Harvard, onde ainda é possível debater ideias sem repercussões negativas.

O professor argumenta que os problemas em Harvard são reais, mas **generalizações** sobre a instituição significam uma visão em preto e branco, que não capta a complexidade da realidade acadêmica.

Apesar das falhas, ele acredita que Harvard já **adotou reformas** visando agir contra o antissemitismo e fortalecer a liberdade de expressão.

Em conclusão, o autor pede que Harvard, e universidades em geral, se foquem em sua missão de **descobrir e transmitir conhecimento**, ao invés de se deixarem levar por **pressões políticas** e ativismos.