EUA vão retirar diplomatas do Iraque após impasse com programa nuclear do Irã
EUA reduzem presença diplomática no Iraque em meio a crescentes tensões com o Irã. Decisão ocorre após revisão de segurança e em meio a conflitos na região, incluindo a guerra na Faixa de Gaza.
Governo dos EUA anuncia redução da presença diplomática no Iraque por conta de tensões no Oriente Médio, ligadas a impasse nas negociações nucleares com o Irã.
A decisão foi tomada após uma revisão de segurança do pessoal no exterior. O presidente Donald Trump foi informado sobre a medida.
O Departamento de Estado autorizou saídas voluntárias nas embaixadas dos EUA no Bahrein e Kuwait.
A retirada acontece em um contexto de tensão, agravada por 20 meses de guerra na Gaza e confrontos entre EUA e Irã. Trump ameaçou atacar o Irã se as negociações nucleares falharem.
Em resposta, o ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, afirmou que o Irã retaliará com ataques diretos às bases militares dos EUA na região.
A presença militar dos EUA é ampla no Oriente Médio, com bases em Iraque, Kuwait, Qatar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, autorizou a saída de dependentes de militares, especialmente no Bahrein.
A retirada no Iraque será realizada por voos comerciais, mas o Pentágono mantém unidades militares em prontidão. O governo iraquiano não identificou alertas de segurança que justificassem a retirada.
O Iraque mantém relações com os EUA e com o Irã, tendo aproximadamente 2.500 soldados americanos em seu território. Desde outubro de 2023, houve vários ataques de grupos armados alinhados ao Irã contra tropas americanas, embora os incidentes tenham diminuído.
As próximas rodadas de negociações nucleares entre EUA e Irã ocorrerão em breve, com Teerã apresentando uma contraproposta. Funcionários iranianos alertaram que ações militares dos EUA terão "consequências graves".