EUA vão monitorar redes sociais de imigrantes em busca de suposta atividade antissemita
Medida do governo Trump gera polêmica ao classificar críticas a Israel como antissemitismo, afetando o status de imigração de milhares de estrangeiros. Especialistas alertam para riscos à liberdade de expressão e vigilância excessiva nas redes sociais.
Governo dos EUA anunciou monitoramento de redes sociais de imigrantes e solicitantes de vistos por atividade antissemita, gerando críticas de defensores de direitos civis.
A medida visa reprimir protestos pró-Palestina, apoiando Israel, e classifica críticas à guerra na Faixa de Gaza como ataques antissemitas.
O USCIS informou que atividades antissemitas nas redes sociais e assédio físico a judeus podem levar à negação de benefícios imigratórios. Essa regra afeta candidatos a residentes permanentes legais, como estudantes estrangeiros.
O Departamento de Segurança Interna declarou: "Não há espaço nos EUA para simpatizantes de terroristas."
O governo Trump considera ativistas pró-Palestina como antissemitas e simpatizantes de grupos terroristas, como Hamas e Hezbollah.
Manifestantes afirmam que as críticas às ações israelenses, consideradas genocídio por alguns, são injustamente rotuladas como antissemitismo.
A Casa Branca já iniciou ações contra estudantes estrangeiros e alertou universidades sobre cortes de verbas relacionadas a protestos.
Defensores de direitos civis condenam essa decisão do governo Trump, considerando-a uma ameaça à liberdade de expressão e uma forma de vigilância e discriminação contra imigrantes.