EUA retoma bombardeios no Iêmen após ataque mortífero contra centro de migrantes
Campanha de bombardeios dos EUA no Iêmen se intensifica após ataque que deixou 60 mortos em centro de detenção. Houthis respondem com mísseis contra o porta-aviões USS Harry S. Truman no Mar Vermelho.
Campanha de bombardeios dos EUA no Iêmen
Os Estados Unidos retomaram bombardeios em massa contra os rebeldes xiitas houthis no noroeste do Iêmen em 28 de agosto. A ação segue um ataque aéreo que matou pelo menos 60 pessoas em um centro de detenção para migrantes africanos.
A emissora "Al-Masirah" informou sobre quatro bombardeios na montanha Barash, perto de Sanaa, e um quinto ataque no distrito de Belad al-Rus. Outros bombardeios também ocorreram em Harf Sufyan, na província de Amran.
Não foram relatadas vítimas ou danos materiais. Os alvos são depósitos fortificados usados pelo grupo apoiado pelo Irã.
Após o bombardeio em Saada, os houthis lançaram um ataque com mísseis contra o porta-aviões USS Harry S. Truman no mar Vermelho.
A campanha de bombardeios começou em 15 de março, em resposta a ataques houthis a Israel e à navegação no mar Vermelho. O Comando Central dos EUA (CENTCOM) relatou mais de 800 alvos atingidos, resultando em centenas de mortos, incluindo líderes houthis.
Embora Washington reconheça a impossibilidade de deter completamente os insurgentes, a operação reduziu os ataques em 69% para mísseis balísticos e 55% para drones.