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EUA reconheceram fraude na entrada de Filipe Martins, diz defesa

Defesa de Filipe Martins aponta fraude no registro de entrada nos EUA e relaciona caso a possíveis influências externas. Espera-se que a produção de provas na Justiça americana possa alterar as cautelares impostas a Martins no Brasil.

Advogado de Filipe Martins afirma que o governo dos EUA reconheceu fraude no registro de entrada do ex-assessor de Bolsonaro, ocorrido em 30 de dezembro de 2022.

Filipe moveu ação na Justiça americana para esclarecer como seu nome foi inserido no registro I-94. Um prazo foi aberto para produção de provas, incluindo a menção a um agente do CBP que pode ter alterado os dados.

A defesa trabalha com a hipótese de um mandante. Até 12 de abril de 2024, não havia registro de entrada de Filipe para Orlando. Uma comitiva da Polícia Federal viajou para os EUA entre 20 de abril e 1º de maio, em investigações relacionadas ao ex-presidente.

O advogado também alertou sobre possíveis sanções para brasileiros envolvidos na fraude e para o Brasil se não houver ação contra os agressores do sistema americano. Ele destacou o interesse de políticos americanos na questão, considerando os riscos à segurança da imigração.

Filipe Martins enfrenta medidas cautelares ligadas a uma suposta viagem. A defesa busca provar a fraude em tribunal estrangeiro para resolver sua situação no Brasil, mas pedidos de acesso a dados como geolocalização foram negados.

A Polícia Federal reportou em fevereiro de 2024 que Martins estava no avião presidencial em 2022, sem registro de saída. A defesa contestou a validade dos dados, que eram informais, e enfatizou as incertezas sobre sua localização, levando à sua prisão em fevereiro de 2024.

Ele foi solto em agosto de 2024, mas permanece sob cautelares e sem emprego. Sua esposa sustenta o casal e ele enfrenta restrições em sua área profissional, o que o impede de se comunicar abertamente ou anunciar cursos nas redes sociais.

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