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EUA procuraram a China para iniciar negociações tarifárias, diz mídia estatal chinesa

EUA buscam diálogo com a China para discutir tarifas comerciais elevadas, enquanto Pequim mantém posição firme. Apesar das conversas, a inflexibilidade chinesa pode dificultar um acordo favorável entre os países.

Negociações tarifárias entre EUA e China estão em pauta após contato dos EUA, diz veículo ligado à mídia estatal chinesa.

Segundo a conta Yuyuan Tantian no Weibo, os EUA buscaram discutir as tarifas de 145% do presidente Trump, indicando uma possível abertura da parte chinesa para o diálogo.

Autoridades americanas, como o secretário do Tesouro e o conselheiro econômico da Casa Branca, expressaram esperança de progresso nas tensões comerciais.

Kevin Hassett, do governo, mencionou que a recente flexibilização das tarifas chinesas sobre produtos dos EUA poderia ser um sinal positivo.

A China, entretanto, não mostrou sinais de ceder facilmente e criticou as tarifas, considerando-as uma intimidação.

A partir da semana passada, Pequim discretamente isentou alguns produtos dos EUA de suas tarifas retaliatórias de 125%, como farmacêuticos e microchips.

Bessent afirmou que as tarifas precisam ser reduzidas para iniciar negociações significativas, enfatizando a dependência da China das exportações para os EUA.

Estimativas indicam que até 16 milhões de chineses podem perder seus empregos devido à queda nas exportações.

Pequim tem se mostrado inflexível, com o Ministério das Relações Exteriores comparando a concessão às tarifas a "beber veneno".

Trump declarou que há uma 'chance muito boa' para um acordo, e destacou que Xi havia contatado seu governo, embora a China tenha negado essas negociações.

Em síntese, as relações comerciais entre EUA e China continuam tensas, com tentativas de diálogo, mas sem sinal de um acordo iminente.

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