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EUA poderiam bloquear GPS no Brasil? Entenda como funciona sistema de geolocalização

Tensões entre Brasil e EUA se intensificam com sanções a ministro do STF. Especialistas analisam a viabilidade de bloquear o GPS no país em meio ao conflito diplomático.

A escalada de tensões entre Brasil e Estados Unidos aumentou com o anúncio de sanções ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, pelo Departamento de Estado americano. O secretário de Estado, Marco Rubio, revogou o visto do ministro, citando "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonaristas afirmaram que a revogação é "apenas o começo", com possíveis sanções adicionais como:

  • Aumento de tarifas de importação de produtos brasileiros.
  • Punições em conjunto com a aliança militar Otan.
  • Bloqueio do uso de satélites e GPS.

O que é o GPS? O Sistema de Posicionamento Global (GPS) oferece a localização de pontos na Terra, sendo essencial para navegação e monitoramento. Criado pelos EUA nos anos 90, o sistema possui 24 satélites em funcionamento.

Os sinais do GPS são unidirecionais, impossibilitando o bloqueio apenas para um país. É difícil cortar o sinal sem afetar regiões vizinhas. Interferências locais poderiam ocorrer por técnicas como jamming e spoofing, já utilizadas em zonas de conflito.

Embora teoricamente possível para os EUA restringirem o sinal civil, as especialistas acreditam que isso é remoto devido a questões diplomáticas.

Um bloqueio do GPS impactaria setores como transporte, telecomunicações e finanças. No entanto, existem alternativas como o sistema russo GLONASS, o chinês BeiDou e o europeu Galileo, que se intercalam com o GPS e garantem o funcionamento em múltiplas constelações.

A especialista destaca que, embora incômoda, a possibilidade de um bloqueio total é complexa e envolve muitos fatores.

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