EUA planejam ampliar sanções a empresas de tecnologia da China com repressão a subsidiárias
Governo dos EUA considera novas sanções contra subsidiárias de empresas chinesas em um movimento para restringir a ascensão tecnológica da China. A expectativa é que as regulamentações sejam anunciadas em junho, gerando novas tensões entre as potências.
Governo Trump planeja novas restrições ao setor de tecnologia da China, visando subsidiárias controlladas por grupos chineses.
A medida pode agravar as tensões entre as duas maiores economias do mundo, após acusações do presidente Donald Trump de que a China viola o espírito das negociações em Genebra.
Os controles de exportação dos EUA buscam limitar o acesso da China a *semicondutores avançados*, frustrando as autoridades chinesas. Em contrapartida, a reação da China às restrições de exportação de minerais essenciais provocou a indignação do governo Trump.
Grandes empresas chinesas de tecnologia, como Huawei e Yangtze Memory Technologies, já enfrentam sanções americanas. O novo objetivo é impedir que a China contorne as restrições através de subsidiárias fora da China ou até nos EUA.
A regulamentação e a lista de empresas afetadas podem ser divulgadas em junho. O governo avalia sancionar a Changxin Memory Technologies (CXMT) e impor restrições à Semiconductor Manufacturing International, que atualmente não estão submetidas aos controles dos EUA.
Recentemente, a CXMT avançou na tecnologia de fabricação de chips, apesar dos controles de exportação. A ideia da nova regulamentação foi apresentada por Landon Heid durante sua sabatina no Congresso em abril. O Comitê de Relações Exteriores da Câmara já recomendava mudanças na abordagem em um relatório de 2023, considerando o sistema atual ineficaz e necessitando de reformas.