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“EUA nunca vão dar calote”, diz secretário do Tesouro americano

Bessent reforça que os EUA não enfrentaram calote e discute a importância de elevar o teto da dívida federal. O secretário do Tesouro também se mostrou otimista quanto às negociações comerciais com a China, previstas para esta semana.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, garantiu que o país “nunca vai dar calote” na dívida federal, em entrevista ao programa Face the Nation da CBS.

Bessent destacou que estamos “na pista de advertência”, mas “nunca vamos bater no muro”. O aumento do teto da dívida está sendo discutido no Congresso, vinculado ao projeto de impostos e gastos do presidente Donald Trump.

A “data X” — quando o Tesouro ficaria sem caixa — não foi especificada por Bessent, que afirmou que os EUA poderiam esgotar sua autoridade de endividamento até agosto se o teto não for elevado ou suspenso.

Analistas indicam um prazo-limite entre agosto e outubro.

Bessent criticou previsões pessimistas de Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, sobre uma crise no mercado de títulos, afirmando que Dimon frequentemente faz previsões que não se concretizam.

Ele também mencionou que o governo pretende reduzir o déficit lentamente nos próximos quatro anos.

No que tange à relação com a China, Bessent expressou confiança de que um impasse será resolvido em uma conversa entre Trump e Xi Jinping, prevista para esta semana.

Acusações de que a China estaria descumprindo acordos comerciais foram feitas por Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, apontando restrições em exportações de minerais críticos.

Bessent abordou o impacto da decisão de Trump de aumentar tarifas sobre aço e alumínio, sugerindo que isso poderia beneficiar a indústria siderúrgica, apesar de possíveis efeitos negativos na construção civil.

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