EUA não obrigarão Israel a nada, diz enviado especial à Síria
Thomas Barrack reforça a postura neutra dos Estados Unidos em relação a Israel e enfatiza a solução diplomática na região. Ele também descarta a possibilidade de sanções ao Líbano, destacando a intenção de facilitar negociações.
Thomas Barrack, enviado especial dos EUA à Síria, afirmou que os Estados Unidos “não têm nada a ver com tentar obrigar Israel a fazer nada” em suas operações no Oriente Médio. Este comentário foi feito em resposta ao pedido do Líbano para que o governo Trump assegurasse o fim dos ataques israelenses em seu território.
A diplomacia americana já solicitou que o Líbano interrompa as atividades do Hezbollah, afirmando que isso ajudaria Israel a se retirar das regiões ocupadas no sul do país.
Barrack enfatizou: “Estamos aqui para usar nossa influência para reunir as partes e chegar a uma conclusão. Não estamos aqui para forçar Israel a fazer algo.”
Ele também negou a possibilidade de sanções ao Líbano caso o Hezbollah não seja desarmado, afirmando que “não há consequência, não há ameaça, não há imposição”. A abordagem dos EUA é de agir como um “negociador”, não como um “palpitador”.