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EUA instalam bombas nucleares no Reino Unido após 17 anos

EUA reativam a presença de bombas nucleares no Reino Unido em resposta às crescentes tensões com a Rússia. O movimento ocorre em um contexto de militarização na Europa, com países se rearmando devido à guerra na Ucrânia.

Transferência de Bombas Nucleares: Os Estados Unidos transferiram bombas nucleares para uma base da Força Aérea no Reino Unido pela primeira vez desde 2008, em meio a crescentes tensões na Europa.

Tensão com a Rússia: Esta movimentação se dá devido à percepção de ameaça da Rússia após a invasão da Ucrânia em 2022. Praticamente todos os países europeus estão se rearmando.

Bombas de Gravidade B61-12: As bombas são modelos táticos desenhados para uso no campo de batalha. Os EUA operavam cerca de 100 delas em 6 bases de 5 países da OTAN.

Novos Caças: A Bélgica adquiriu os caças F-35, que podem lançar as bombas. O Reino Unido anunciou intenção semelhante com sua nova doutrina estratégica.

Capacidade Nuclear do Reino Unido: Com a chegada de novos F-35, Londres terá capacidade de empregar armas nucleares. O país é uma das 9 potências atômicas, com cerca de 225 ogivas.

Coordenação de Arsenais: Reino Unido e França anunciaram programa conjunto de defesa para proteção da Europa diante do possível desengajamento dos EUA.

Histórico da Base: A base de Lakenheath foi um importante local de armas nucleares durante a Guerra Fria e passou por desarmamento desde 2005.

Chegada das Bombas: Relatos indicam que as bombas chegaram recentemente do Centro de Armas Nucleares no Novo México, e foram monitoradas por aviões C-17.

Contexto Geopolítico: A movimentação coincide com a instalação de bombas táticas pela Rússia na Belarus, perto de países da OTAN. A região é uma possível frente de conflito.

Declarações e Escalada: O porta-voz do Kremlin, Peskov, destacou a escalada de tensões. Especialistas alertam que, em caso de uso, uma escalada atômica seria inevitável.

Sobre a B61: A B61 possui potência variável e já foram produzidas mais de 3.000 unidades. A nova versão custa aproximadamente US$ 28 milhões.

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