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EUA iniciam negociações comerciais, mas tensões permanecem em alta com a China

Casa Branca inicia negociações comerciais com mais de uma dúzia de países enquanto enfrenta desafios na guerra comercial com a China. Funcionários da administração esperam resultados rápidos, mas preocupações em torno das tarifas permanecem altas entre investidores.

Presidente Donald Trump e conselheiros comerciais se reuniram na Casa Branca na quinta-feira (10) com mais de doze países para discutir negociações comerciais, prometendo resultados em semanas. Isso ocorre em meio a uma guerra comercial crescente com a China.

A Casa Branca expressou satisfação com as reuniões iniciais, com países se oferecendo para reduzir barreiras comerciais e investir nos EUA, buscando minimizar o impacto das tarifas elevadas.

Os mercados oscilaram, com o S&P 500 perdendo parte de seu ganho anterior, após informações que as tarifas para a China eram de 145% e não 125%. Funcionários ressaltaram que os planos para soluções são sensíveis.

Trump prioriza a China, mas também está negociando com outros países. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acredita que a abordagem disruptiva de Trump trará resultados rápidos. Ele mencionou um alto interesse de 75 países em fazer acordos.

A União Europeia expressou frustração com as tarifas, enquanto sua presidente, Ursula von der Leyen, defendeu uma zero tarifas entre a UE e os EUA. A Casa Branca espera acordos nos próximos dias, com um funcionário afirmando que os países estão ansiosos por isso.

Enquanto isso, há preocupações no setor empresarial sobre o futuro econômico. CEOs estão criando planos de contingência devido à incerteza das tarifas, e há receios de demissões se a situação piorar.

Desde a pausa tarifária, a equipe de Trump se reuniu com CEOs e líderes estrangeiros, buscando anunciar novos investimentos. No entanto, muitos hesitam em comprometer recursos significativos devido à incerteza das tarifas.

Diplomatas destacaram que a abordagem atual da Casa Branca nas negociações está mais disposta a envolver concessões, ao contrário do comportamento anterior que não permitia um diálogo real. As esperanças são de que haja progressos nas conversas nos próximos dias.

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