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EUA impedem declaração do G7 que condenaria Rússia pela invasão da Ucrânia

Estados Unidos impedem declaração do G7 sobre a Ucrânia, destacando divisão interna no grupo. Enquanto os líderes reafirmaram apoio à Ucrânia, pressão sobre a Rússia e novas sanções foram discutidas.

Na reunião de cúpula do G7, realizada em Kananaskis, Canadá, os Estados Unidos se opuseram a uma declaração firme sobre a Ucrânia que visava condenar a Rússia. O conflito ucraniano foi um dos principais temas discutidos.

Um funcionário canadense declarou que “não haverá declaração separada” devido à insistência americana por uma diluição do texto. Apesar do apoio dos outros seis membros, os EUA mantiveram sua posição para preservar a negociação.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou, mas não conversou com o presidente americano devido a tensões nas relações. Ele ressaltou a importância da pressão sobre a Rússia e se disse pronto para negociações de paz.

Em resposta, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou um apoio militar de 2 bilhões de dólares canadenses (8,05 bilhões de reais) à Ucrânia, e um novo empréstimo de 2,3 bilhões de dólares canadenses (9,2 bilhões de reais) para reconstrução.

O presidente francês, Emmanuel Macron, acusou Putin de aproveitar a tensão internacional para intensificar ataques a Kiev, e o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, destacou a eficácia das novas sanções contra a “frota fantasma” da Rússia.

O ex-presidente Trump, ao retornar aos EUA, expressou ceticismo sobre novas sanções, afirmando que isso teria um custo elevado para o país. A cúpula de 2024 do G7 ocorrerá em Evian, França.

Com informações da AFP

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