EUA fazem primeiro voo de imigrantes que aderiram a programa de autodeportação
Programa de autodeportação dos EUA oferece incentivos financeiros para imigrantes em situação irregular deixarem o país. O primeiro voo levou 64 imigrantes a Honduras e Colômbia, marcando uma nova abordagem na política migratória do governo Trump.
Estados Unidos realizaram, em 19 de setembro, o primeiro voo do programa de autodeportação do governo Trump, chamado Volta ao Lar.
A aeronave partiu do Texas com 64 imigrantes a bordo, destinados à Honduras e Colômbia.
O programa, estabelecido em 9 de maio, faz parte da política migratória rigorosa adotada por Trump.
Diferentemente da deportação tradicional, a autodeportação é quando o próprio imigrante opta por deixar o país, incentivado por ajuda financeira e apoio logístico.
Cada um dos imigrantes recebeu US$ 1.000 para sua saída, com a promessa de que poderão retornar legalmente ao país futuramente.
A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, afirmou que o voo representa um novo capítulo na política migratória.
O governo ameaça impor consequências severas para imigrantes sem documentação que se recusem a sair voluntariamente.
As potenciais consequências incluem:
- Expulsão forçada
- Ações penais
- Encarceramento
- Multas
- Confisco de propriedades
Dos 64 imigrantes, 38 foram para Honduras e 26 para Colômbia. Em Honduras, receberam ajuda financeira adicional e apoio profissional.
A autodeportação, ainda que não nova, agora combina incentivos financeiros e ameaças legais. O objetivo é reduzir custos com deportações forçadas, que custam cerca de US$ 17 mil por imigrante.
Em 2022, havia 11 milhões de migrantes em situação irregular nos EUA.
O governo também lançou um aplicativo chamado CBP Home para facilitar a autodeportação.