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EUA e Irã concordam em continuar negociação nuclear

Negociações entre Estados Unidos e Irã têm como foco a limitação do programa nuclear iraniano e a redução de sanções econômicas. Ambas as partes se comprometeram a se reunir novamente na próxima semana após conversas produtivas sob mediação de Omã.

Estados Unidos e Irã concordaram em prosseguir com negociações sobre o programa nuclear do Irã, após reunião de alto nível em Omã no último sábado (12).

O chanceler iraniano, Abbas Araqchi, anunciou que as partes se reunirão novamente "na semana que vem". Araqchi liderou a delegação do Irã, enquanto Steve Witkoff, negociador escolhido por Trump, liderou o lado americano.

Ambos os lados demonstraram disposição para continuar a conversa, apesar do pessimismo que envolve o assunto. O objetivo dos EUA é impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, enquanto Teerã busca o fim das sanções econômicas.

Donald Trump havia ameaçado o líder iraniano, Ali Khamenei, com um ultimato para aceitar negociações. A escalada militar dos EUA incluiu posicionar bombardeiros B-2 na base de Diego Garcia, prontos para possíveis ataques ao Oriente Médio.

No entanto, a teocracia iraniana cedeu e concordou com conversas indiretas mediadas por Omã. As negociações foram descritas como "produtivas e positivas" após uma sessão de duas horas e meia. Ava também foi mencionado pela mediação do chanceler omanense, Badr al-Busaidi.

Desde a retirada de Trump do acordo nuclear em 2015, a situação tem se agravado, podendo levar a um conflito com consequências imprevisíveis. O regime iraniano enfrenta dificuldades econômicas e sociais, exacerbadas pela guerra entre Hamas e Israel em 2023.

Israel, sob a liderança de Binyamin Netanyahu, expressou preocupação com o potencial de ataques às instalações nucleares iranianas, colocando pressão adicional sobre as negociações. A rivalidade entre Teerã e Washington remonta a 1979, após o golpe em 1953 que derrubou o regime apoiado pelos EUA.

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