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EUA e China retomam negociações sobre tarifas em Estocolmo. Veja o que está em jogo

Reunião em Estocolmo busca prolongar trégua tarifária entre EUA e China, enquanto negociações se expandem para temas como fentanil e compras de petróleo sob sanção. Vice-premiê chinês e secretário do Tesouro americano lideram os debates que podem influenciar futuros encontros entre os presidentes dos dois países.

Reunião EUA-China ocorre nesta segunda-feira em Estocolmo para discutir a extensão da trégua tarifária e formas de reduzir tensões comerciais.

O vice-premiê chinês, He Lifeng, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, lideram as delegações. Esta é a terceira reunião em três meses.

Pontos em discussão:

  • Duração da suspensão atual de tarifas;
  • Impostos dos EUA devido ao tráfico de fentanil;
  • Compras chinesas de petróleo russo e iraniano sob sanção.

A reunião surge em meio a uma corrida dos EUA para fechar acordos comerciais com vários países até 1º de agosto.

Mesmo com tarifas altas sobre produtos chineses, Bessent acredita que os EUA devem aproveitar o encontro para definir uma extensão da trégua.

Um avanço pode facilitar um encontro entre Donald Trump e Xi Jinping ainda este ano.

Temas principais:

  • Domínio da China sobre ímãs de terras raras;
  • Restrições dos EUA à exportação de chips avançados;
  • Discussão sobre medidas contra o fentanil;
  • Compras de petróleo sob sanção.

A comunidade empresarial americana é otimista, vendo o fentanil como uma oportunidade para reduzir tarifas.

Por outro lado, a China rejeitou colaborar com sanções contra petróleo russo e iraniano, enquanto suas importações de energia dos EUA caíram a zero em junho.

Retaliações: Desde a última reunião, a China começou a suspender algumas retaliações e os EUA aliviaram restrições à venda de semicondutores menos avançados.

Bessent conclui que os EUA esperam que a China reduza o excesso de produção industrial em favor de uma economia mais voltada para o consumo interno.

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