EUA e China concordam em manter trégua comercial de 12 de maio após aumento de tensões
EUA e China firmam acordo preliminar para prorrogar trégua comercial após intensas negociações. Detalhes ainda precisam ser aprovados pelos líderes das duas nações.
Estados Unidos e China concordam em uma nova "estrutura" para estender a trégua comercial após negociações em Londres, visando consolidar acordos anteriores.
Após dois dias de negociações, as autoridades econômicas dos dois países apresentarão a nova estrutura aos presidentes Donald Trump e Xi Jinping para aprovação.
O secretário de Comércio, Howard Lutnick, afirmou que as preocupações dos EUA sobre restrições chinesas a exportações de minerais foram resolvidas, descrevendo o acordo como um "aperto de mão".
O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, enfatizou a importância de garantir o cumprimento do que foi acordado em Genebra, especialmente sobre exportações e tarifas.
A pausa de 90 dias em tarifas está prevista para expirar em agosto, e a decisão de prorrogação caberá a Trump.
A mídia estatal chinesa Xinhua mencionou que as partes concordaram "em princípio", indicando que detalhes ainda estão pendentes, e descreveu as discussões como "profissionais e francas".
Um tribunal federal em Washington permitiu que Trump mantivesse tarifas de importação, preservando sua agenda comercial.
As negociações surgem após meses de tensões econômicas, como aumento de tarifas dos EUA sobre produtos chineses, o que levou a China a retaliar com restrições a exportações essenciais.
As autoridades americanas também responderam com restrições a produtos e tecnologias para a China, enquanto Pequim negou que suas ações visassem os EUA.
Analistas permanecem céticos sobre a sustentabilidade dessa nova estrutura. Henrietta Treyz destacou que, embora negociações sejam um avanço, o progresso real pode ser limitado e o status quo pode prevalecer.