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EUA dobram tarifas sobre aço e alumínio para 50%; Brasil será afetado

Aumento nas tarifas de importação pode afetar severamente as exportações brasileiras de aço e alumínio. A medida visa proteger a indústria americana, mas traz riscos para a competitividade brasileira no mercado.

Donald Trump assinou um decreto que dobra as tarifas de importação sobre aço e alumínio para 50%, a partir da 0h01 de quarta-feira (4).

A medida afetará as exportações brasileiras, que são o segundo maior fornecedor desses metais para os EUA.

A Casa Branca justificou que as tarifas anteriores de 25% não foram suficientes para barrar a entrada de produtos estrangeiros a preços baixos, comprometendo a competitividade das siderúrgicas e metalúrgicas americanas.

O aumento é essencial para garantir a saúde dessas empresas e atender às necessidades de defesa nacional.

A nova tarifa de 50% se aplica a todos os países, exceto ao Reino Unido, que permanece com 25% devido a um acordo bilateral.

Os impactos para o Brasil, especialmente nas exportações de aço semiacabado, podem ser significativos.

  • Em 2022, o Canadá foi o maior fornecedor de aço para os EUA (20,9%).
  • Brasil ocupou o segundo lugar (16% - 3,88 milhões de toneladas).
  • O México ficou em terceiro (11,1%).

Em termos de valor, o Brasil foi o segundo maior exportador com US$ 2,66 bilhões, atrás apenas do México. Em janeiro, o Brasil liderou em volume exportado (499 mil toneladas), superando o Canadá.

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