EUA dizem à ONU que sabiam de ataque israelense ao Irã
EUA defendem o direito de autodefesa de Israel após ataques ao Irã. Retaliação iraniana resulta em mísseis lançados contra cidades israelenses, elevando a tensão na região.
Estados Unidos afirmam ao Conselho de Segurança da ONU que foram informados por Israel sobre ataques contra o Irã. A justificativa de Tel Aviv foi que os bombardeios eram “necessários para sua autodefesa”.
A declaração foi feita por McCoy Pitt, alto funcionário do Departamento de Estado, durante reunião de emergência. Ele ressaltou que, embora os EUA não tenham participado, consideram legítimo o direito de Israel de se defender.
A sessão foi convocada a pedido do governo iraniano, após bombardeios israelenses em instalações nucleares e militares iranianas. Os iranianos retaliaram com mísseis lançados contra cidades israelenses, como Tel Aviv e Ramat Gan.
O secretário de Estado, Marco Rubio, negou envolvimento direto dos EUA, mas alertou que retaliações do Irã terão “consequências severas”. Mesmo assim, os EUA ajudam Israel a interceptar mísseis iranianos, conforme reportado pelo Axios.
Pitt informou que o presidente Donald Trump busca evitar novos conflitos prolongados e mantém o compromisso com a diplomacia.
Israel bombardeou diversas regiões do Irã, incluindo fábricas de mísseis e centros militares. O chanceler iraniano acusou Israel de agressões deliberadas contra civis, resultando em mortes de comandantes militares e cientistas nucleares.
A operação, segundo o embaixador israelense na ONU, Danny Danon, seguirá por tempo indeterminado. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que “todo o território” está sob ataque. Vídeos mostram prédios em Tel Aviv sendo atingidos e sirenes em Jerusalém.