EUA dão primeiro passo para criar tarifas sobre produtos farmacêuticos e eletrônicos
Investigações sobre segurança nacional visam impor tarifas em chips e produtos farmacêuticos nos EUA. Medidas podem intensificar a guerra comercial, afetando a indústria automobilística e montadoras locais.
Investigações nos EUA sobre segurança nacional podem resultar em tarifas sobre chips e produtos farmacêuticos, intensificando a guerra comercial global.
O presidente Donald Trump afirma que pretende aplicar taxas elevadas nesses setores, com uma nova investigação que pode incluir produtos eletroeletrônicos como celulares e computadores.
Isso ocorre após a suspensão de tarifas recíprocas por Trump e uma isenção temporária para produtos eletrônicos, beneficiando empresas de tecnologia que dependem de importações chinesas.
A partir de 14 de abril, os EUA examinarão a importação de semicondutores, equipamentos de fabricação e produtos farmacêuticos, abrangendo genéricos e insumos críticos.
As investigações, conhecidas como investigações da Seção 232, demoram vários meses e requerem retorno público de sugestões, com um prazo de 21 dias estabelecido.
Trump também busca apoio para as montadoras nos EUA, considerando um aumento no prazo para a transição das cadeias de suprimento para a América do Norte.
Em abril, ele impôs tarifas de 25% sobre importações de carros e peças, que podem elevar custos aos consumidores e desestabilizar a indústria automotiva global.
As montadoras Ford, Stellantis e General Motors tiveram alta nas ações após lobby para isenções destas tarifas, com GM subindo mais de 3% e Stellantis 5,6%.
Observadores alertam que algumas tarifas podem afetar a produção nos EUA e complicar a montagem de veículos, conforme declarado por Matt Blunt, presidente do American Automotive Policy Council.