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EUA congelam US$ 1,8 bi em financiamentos para duas universidades

Governo dos EUA retém recursos de universidades em meio a tensões sobre manifestações pró-Palestina. Cortes afetam projetos de pesquisa em diversas áreas, gerando preocupações nas instituições.

Governo dos EUA congela US$ 1,8 bilhões em financiamentos para universidades investigadas por violação dos direitos civis após manifestações pró-Palestina.

A equipe de Donald Trump reteve:

  • US$ 1 bilhão para a Cornell;
  • US$ 790 milhões para a Northwestern.

A interrupção impacta contratos com departamentos federais, como saúde, educação, agricultura e defesa. Informação confirmada por uma autoridade anônima à Reuters.

Trump já havia ameaçado cortes a universidades que apoiam equidade, diversidade e inclusão, especialmente em relação a políticas para pessoas transexuais.

Em março, Trump enviou uma carta a 60 instituições, incluindo Cornell e Northwestern, exigindo o fim das manifestações, descrevendo-as como “antissemitas” e ameaçando sanções.

Cornell afirmou não ter recebido notificação oficial sobre os cortes, mas teve ordens de interrupção do departamento de Defesa. Northwestern também desconhecia a situação até a mídia local noticiar. Um porta-voz da universidade ressaltou que os fundos permitem pesquisas inovadoras que salvam vidas.

Trump busca reprimir manifestações em campi dos EUA desde o início da guerra na Faixa de Gaza, considerando os protestantes uma “ameaça à política externa”.

Além disso, destacamos o caso de Rumeysa Ozturk, estudante da Universidade de Tufts, que foi presa após publicar um artigo pedindo reconhecimento do genocídio de Israel. Ela teve o visto revogado e enfrenta acusações de “envolvimento em atividades em defesa do Hamas”.

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