HOME FEEDBACK

EUA com tarifas serão iguais ao Brasil, diz WSJournal

O Wall Street Journal analisa a relação entre as tarifas protecionistas de Donald Trump e o modelo econômico brasileiro. Reportagem destaca os altos custos de produtos importados no Brasil e critica a ineficiência da indústria nacional.

WSJournal afirmou que os Estados Unidos se assemelham ao Brasil com as tarifas do presidente Donald Trump.

Reportagem de Samantha Pearson critica o modelo protecionista brasileiro, vigente desde a década de 1930, e destaca que tarifas elevadas protegem empregos, mas aumentam custos e tornam a indústria menos eficiente.

Exemplos de produtos:

  • iPhone fabricado no Brasil custa o dobro do preço do modelo feito na China.
  • Veuve Clicquot Champagne: US$ 110.
  • Chá PG Tips: US$ 53.
  • Xarope de boldo: US$ 35.

Brasil tem uma das tarifas de importação mais altas do mundo, com controles cambiais e barreiras. A proteção na 2ª Guerra Mundial preservou empregos, mas elevou preços e sufocou a competição. A indústria brasileira, que representava 36% do PIB em 1985, caiu para 14% atualmente.

Segundo o ex-ministro Maílson Ferreira da Nóbrega, as ideias de Trump sobre a indústria são semelhantes ao pensamento latino-americano da pós-guerra, mas não funcionaram. O Brasil cresceu apenas 2% ao ano nas últimas duas décadas e a produtividade é 25% da dos EUA.

O WSJournal destaca as vantagens dos EUA, como melhor infraestrutura e regime tributário simples, e observa que os brasileiros pagam 'várias vezes' mais por produtos importados. Ricos costumam viajar ao exterior para compras, causando atrasos em voos.

A reportagem menciona que o protecionismo fomentou indústrias como a Vale e a Embraer, que se tornaram líderes globais. Critica o Brasil por sustentar indústrias improdutivas e injetar dinheiro público em setores sem metas de exportação.

O PT, sob a liderança de Lula, defende o protecionismo, apesar de declarar a necessidade de um comércio livre. O ex-secretário Lucas Ferraz classificou a posição de Lula como “hipócrita” e sugere que o modelo adotado se assemelha ao de Trump.

Leia mais em poder360