EUA bem, Brasil mal: o balanço da Gerdau
Desempenho da Gerdau reflete a divergência entre as operações nos EUA e Brasil, com aumento de receita americana contrastando com queda significativa na demanda nacional. A pressão do aço chinês e a imposição de tarifas nos EUA impactam os resultados financeiros da siderúrgica.
A Gerdau divulga resultado financeiro em linha com as expectativas, enfrentando desafios devido ao aço chinês.
Resultados:
- Aumento na receita líquida: 1,7% para R$ 17,5 bilhões.
- Receita nos EUA: alta de 12,5%.
- Receita no Brasil: queda de 11,5%.
- EBITDA nos EUA: aumento de 14,4%.
- EBITDA no Brasil: queda de 43,5%.
A operação norte-americana agora representa 61% do EBITDA total.
Causas da queda no Brasil:
- Aumento de 28% nas importações de aço chinês.
- Taxação de 50% no aço importado nos EUA pelo governo Trump.
Lucro líquido no segundo trimestre: queda de 31,4%, totalizando R$ 864 milhões (baixo do esperado).
Fatores impactantes:
- Ramp-up da nova linha de HRC em Ouro Branco.
- Expectativa de melhora em resultados no Brasil ao longo do ano.
Projetos futuros:
- Nova mina poderá produzir 5,5 milhões de toneladas de minério, adicionando R$ 1,1 bilhão ao EBITDA.
- Capex de R$ 3,4 bilhões previsto para 2025, meta de R$ 6 bilhões até o fim do ano.
Indagações sobre investimentos no Brasil devido à concorrência com aço importado.
Ação da Gerdau caiu 7,7% em doze meses; valor de mercado R$ 32,6 bilhões.
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