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EUA avalia reduzir presença diplomática na África e escritórios de direitos humanos

Casa Branca considera mudanças drásticas na diplomacia americana, com foco em eficiência e redução de custos. Mudanças podem incluir o fechamento de embaixadas na África Subsaariana e a reestruturação de escritórios essenciais.

O governo dos EUA estuda reduzir drasticamente sua presença diplomática na África e eliminar escritórios do Departamento de Estado focados em mudanças climáticas, democracia e direitos humanos, conforme um decreto em avaliação pela Casa Branca.

O secretário de Estado, Marco Rubio, negou as informações em uma postagem na rede social X, chamando-as de "fake news". No entanto, a AFP teve acesso ao rascunho do decreto, que exige uma reorganização completa do Departamento até 1º de outubro.

O objetivo é "agilizar a execução das missões", reduzir desperdícios e alinhar o Departamento à Doutrina Estratégica 'Estados Unidos em Primeiro Lugar'.

  • A modificação mais significativa reorganiza o trabalho diplomático em quatro regiões: Eurásia, Oriente Médio, América Latina e Ásia-Pacífico.
  • O atual Escritório para África seria eliminado, sendo substituído por um "Escritório do Enviado Especial para Assuntos Africanos". Este escritório se reportaria ao Conselho de Segurança Nacional.
  • Embaixadas e consulados não essenciais na África Subsaariana seriam fechados e as missões restantes consolidadas sob um enviado especial.

O decreto foi elaborado em meio a medidas do presidente Donald Trump para reduzir iniciativas de 'soft power' e questionar alianças, como a OTAN.

Além disso, um plano vazado sugere cortar o orçamento do Departamento de Estado pela metade, eliminando os escritórios que tratam de mudanças climáticas e direitos humanos.

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