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EUA atacou mais de mil alvos no Iêmen desde meados de março, diz Pentágono

Os Estados Unidos e o Reino Unido intensificam ataques aéreos contra rebeldes huthis no Iêmen, visando suas capacidades militares. Enquanto isso, investigações sobre possíveis mortes de civis e o impacto nos fluxos comerciais globais estão em andamento.

Forças militares dos EUA atacam no Iêmen

Os Estados Unidos realizaram ataques em mais de 1.000 alvos no Iêmen desde março contra os rebeldes huthis, conforme anunciado pelo Pentágono nesta terça-feira, 29.

Os huthis, que controlam grande parte do Iêmen, começaram a atacar embarcações no Mar Vermelho e no Golfo de Áden no final de 2023, alegando apoio aos palestinos em Gaza, após o ataque do Hamas.

Desde 15 de março, os ataques do Centcom (comando militar americano) têm atingido combatentes e líderes huthis, resulta em mortes e degradação de suas capacidades, segundo Sean Parnell, porta-voz do Pentágono.

Reino Unido se junta à ofensiva

O Reino Unido anunciou nesta quarta-feira (30) sua participação nos ataques contra os huthis. O Ministério da Defesa informou que a Real Força Aérea britânica atacou alvos próximos à capital Sanaa, utilizados para fabricação de drones.

Os bombardeios britânicos fazem parte das operações lideradas pelos EUA desde o início de 2024.

Mortes de civis sob investigação

Estimativas do Centcom indicam que mais de 800 alvos foram atingidos, resultando em mortes de combatentes huthis.

Meios de comunicação huthis reportaram que ataques americanos atingiram um centro de detenção, resultando em pelo menos 68 mortes de migrantes. Baixas civis estão sendo investigadas por funcionários da Defesa dos EUA.

Impacto nos fluxos comerciais globais

Os ataques huthis, com apoio do Irã, têm prejudicado o trânsito marítimo pelo Canal de Suez, vital para cerca de 12% do comércio mundial.

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