EUA apreendem R$ 55 milhões em criptomoedas ligadas ao cartel de Sinaloa durante operação
A DEA intensifica suas operações contra o cartel de Sinaloa, resultando em apreensões significativas de drogas e criptomoedas. As autoridades destacam a conexão direta entre as criptomoedas confiscadas e as atividades do cartel, em meio a uma crescente escalada de violência e brutalidade.
Agentes da DEA (agência antidrogas dos EUA) apreenderam mais de US$ 10 milhões em criptomoedas, cerca de R$ 55 milhões, em operações contra o cartel de Sinaloa, um dos mais poderosos do México.
A ofensiva, anunciada em 15 de outubro, também resultou na apreensão de grandes quantidades de fentanil, metanfetamina e diversas prisões em vários estados.
Conforme a CBS News, os valores em criptomoedas estavam ligados ao cartel e foram confiscados em Miami.
Desde janeiro, foram apreendidos:
- 44 milhões de comprimidos de fentanil;
- Mais de 2 mil quilos de fentanil;
- Cerca de 29 mil quilos de metanfetamina.
Robert Murphy, administrador interino da DEA, afirmou: "A DEA está atingindo os cartéis onde mais dói".
Na operação, também foram descobertos 770 quilos de metanfetamina em um veículo no Texas, avaliados em US$ 15 milhões. Outras drogas foram encontradas em cargas de alimentos, como:
- 320 quilos de metanfetamina em pepinos na Geórgia;
- 355 quilos em um caminhão com mirtilos no Texas.
O cartel de Sinaloa é classificado como uma organização terrorista global e tem um histórico de violência extrema. Autoridades revelaram que o grupo contratou um hacker para invadir sistemas da Cidade do México.
No fim de junho, foram encontrados 20 corpos, alguns decapitados, em uma ponte rodoviária, evidenciando a brutalidade do cartel.
A ofensiva da DEA ocorreu após Ovidio Guzmán López, filho de Joaquín “El Chapo” Guzmán, se declarar culpado por tráfico de drogas em Chicago. Seu pai cumpre pena de prisão perpétua desde 2019.