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EUA anuncia retirada de diplomatas do Iraque em meio a tensões com o Irã

EUA reduzem presença diplomática no Iraque em meio a tensões com o Irã. Alerta do Reino Unido sobre ameaças à navegação comercial intensifica clima de incerteza na região.

Redução da Presença Diplomática dos EUA no Iraque

O Departamento de Estado dos EUA anunciou nesta quarta-feira a redução da sua presença diplomática no Iraque, em meio a crescentes tensões no Oriente Médio e impasses nas negociações nucleares com o Irã.

O anúncio ocorreu após o presidente Donald Trump declarar estar “menos confiante” nas chances de um acordo que limite o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã, durante um podcast divulgado hoje.

Negociações entre americanos e iranianos estão agendadas para esta semana, apesar das declarações de Trump sobre a postura “inaceitável” do Irã nas negociações.

O Reino Unido também emitiu um alerta sobre novas ameaças à navegação comercial na região, aconselhando embarcações a tomarem precauções adicionais no Golfo Pérsico, Golfo de Omã e Estreito de Ormuz.

O ministro da Defesa do Irã, general Aziz Nasirzadeh, advertiu que os EUA sofreriam pesadas perdas em caso de conflitos, caso as negociações nucleares fracassem.

O Departamento de Estado não especificou o número de funcionários a serem retirados do Iraque, mas a Associated Press confirmou que funcionários não essenciais de Bagdá e de embaixadas no Bahrein e Kuwait estão autorizados a deixar os locais.

Adicionalmente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) pode votar para censurar o Irã, o que pode levar à reativação de sanções da ONU ao país.

A missão iraniana na ONU declarou que “ameaças de força esmagadora não mudarão os fatos” e reafirmou que o Irã “não busca uma arma nuclear”.

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