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EUA alertam que abandonarão a mediação pela paz na Ucrânia se não houver ‘propostas concretas’ de Kiev e Moscou

EUA ameaçam interromper mediação na Guerra da Ucrânia se não houver propostas concretas das partes. Enquanto isso, a tensão aumenta com novas evacuações na Ucrânia e críticas ao governo Trump.

Marco Rubio, chefe da diplomacia dos EUA, alertou que o país pode deixar de mediar o fim da guerra na Ucrânia se Kiev e Moscou não apresentarem propostas concretas. A declaração foi feita em 29 de outubro.

O presidente Donald Trump havia prometido encerrar o conflito nas primeiras 24 horas após seu retorno à Casa Branca. Ambas as partes precisam avançar nas negociações, afirmou Rubio por meio da porta-voz Tammy Bruce.

Trump também indicou que acredita que Vladimir Putin deseja a paz, porém insinuou que o líder russo quer controlar toda a Ucrânia. Putin propôs um cessar-fogo de três dias, que os EUA e a Ucrânia rejeitaram em favor de uma trégua mais longa.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a necessidade de uma paz justa, sem recompensas para Putin. O embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzia, culpou Zelensky pela escalada do conflito e reafirmou o desejo de Moscou em dialogar.

Na sessão do Conselho de Segurança, o diplomata americano John Kelley condenou os ataques russos e pediu paz duradoura. Trump criticou o apoio de Joe Biden à Ucrânia e se reuniu com o enviado de Trump para assuntos internacionais, Steve Witkoff.

A senadora Jeanne Shaheen alertou que reconhecer a anexação da Crimeia encorajaria novas agressões. A Ucrânia evacuou sete vilarejos no oblast de Dnipropetrovsk, agora ameaçados pelas forças russas.

Recentemente, um míssil balístico atingiu uma área residencial de Kiev, um dos ataques mais mortais desde o início da invasão em fevereiro de 2022.

*Com informações da AFP
Publicado por Victor Oliveira

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