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EUA alerta que Síria poderia estar a semanas de 'guerra civil em grande escala'

Marco Rubio alerta para iminente guerra civil na Síria e pede apoio ao governo de transição. A recente onda de violência e desconfiança interna pode levar à divisão do país se não houver intervenção internacional.

Marco Rubio, chefe da diplomacia dos EUA, alertou em 20 de setembro que a Síria pode estar a semanas de uma guerra civil de "proporções épicas".

Ele pediu apoio ao governo de transição após a derrubada do ex-presidente Bashar al Assad em dezembro por combatentes islamistas, que iniciou uma brutal guerra civil em 2011.

Sangrentos ataques têm ocorrido recentemente contra as minorias alauíta e drusa.

Rubio afirmou: "As autoridades de transição estão a semanas de um possível colapso e de uma guerra civil em grande escala".

Durante uma visita à Arábia Saudita, o presidente Donald Trump anunciou o fim das sanções da era Assad e se reuniu com o novo presidente de transição, Ahmed al Sharaa, que estava na lista de procurados pelo EUA.

Rubio ironizou sobre a falta de verificação de antecedentes e ressaltou: "Se nos comprometermos com eles, pode funcionar, se não, não funcionará".

Ele culpa o legado de Assad pela onda de violência no país, citando a desconfiança interna criada entre os grupos.

A Turquia e a Arábia Saudita pediram uma mudança na política dos EUA, com o objetivo de permitir que outros países ajudem a Síria. Rubio explicou que o levantamento das sanções destina-se a facilitar esse apoio.

Trump também prevê abrir mão da Lei César, que impôs restrições à Síria.

A união europeia decidiu levantar as sanções econômicas, mas manteve aquelas contra indivíduos que fomentam tensões étnicas.

O ministro das Relações Exteriores sírio, Asad al Shaibani, elogiou o levantamento das sanções, considerando uma "oportunidade histórica para reconstruir" o país.

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