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EUA agora reclamam de Justiça na Colômbia após criticar Judiciário do Brasil

Rubio critica o Judiciário colombiano e brasileiro, afirmando que ambos são instrumentos de perseguição política. A postura do secretário de Estado reflete a preocupação dos EUA com a integridade do sistema judicial na América Latina.

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, defendeu o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe, culpado por suborno de testemunhas, segundo a Justiça colombiana. O julgamento prossegue para definição de pena.

Rubio escreveu em seu perfil no X: “O único crime de Uribe foi lutar por sua pátria. A instrumentalização do Judiciário é um precedente preocupante”. Suas críticas sugerem pressão dos EUA sobre países com sistemas judiciários frágeis.

Uribe se declarou inocente, afirmando ser alvo de uma “vingança da esquerda” e perseguição política.

Essa não é a primeira crítica de Rubio ao Judiciário sul-americano. Em maio, ele falou sobre possíveis sanções ao STF e ao ministro Alexandre de Moraes por violações dos direitos humanos, destacando uma “grande possibilidade” de ação.

No dia 18 de julho, Rubio anunciou a revogação do visto de Moraes e seus “aliados”, sem especificar quem foi afetado. A medida visava responsabilizar estrangeiros por atos de censura.

Rubio afirmou que Moraes promove uma “caça às bruxas política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, criando um “complexo de perseguição e censura” que ultrapassa as fronteiras do Brasil.

A decisão de cancelar os vistos ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro enfrentou uma operação da Polícia Federal, sendo obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica e proibido de se aproximar de embaixadas e usar redes sociais por ordem de Moraes.

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