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Eu não uso IA – e vou bem, obrigada

Reflexões sobre o impacto da Inteligência Artificial revelam preocupações sobre a autonomia das tecnologias e seus efeitos na criatividade humana. O debate se intensifica à medida que a IA se torna cada vez mais integrada à sociedade, destacando salários, riscos e possíveis benefícios.

Reflexões sobre Inteligência Artificial e Sustentabilidade

A atual onda de interesse em Inteligência Artificial (IA) lembra o boom do ESG no pós-pandemia. A COVID-19 destacou a interconexão entre fatores ambientais, sociais e econômicos, elevando o acrônimo ESG ao topo das discussões.

Apesar de questionamentos e retrocessos, aqueles que compreendem a agenda ESG sabem que a direção é inevitável, mesmo com mudanças na trajetória.

A autora, sem pretensão de cobrir todas as novidades em IA, reflete sobre suas aplicações e impactos. Em sua carreira, não percebe a **falta** da IA, mas admite que a **cautela** é necessária.

O Fórum Econômico Mundial incluiu pela primeira vez o risco “Resultados Adversos de Tecnologias de IA” no Relatório de Riscos Globais de 2024 como a sexta maior ameaça a longo prazo. Para mais detalhes, recomenda-se a leitura dos relatórios.

Um estudo do MIT Media LAB revelou que o uso de IA diminui o esforço cognitivo e pode prejudicar o pensamento crítico e a criatividade. Além disso, destacou-se os impactos ambientais do elevado consumo de energia e os danos sociais que a IA pode causar.

Por outro lado, há potencial para uma nova economia mais inclusiva e regenerativa. As regulamentações jurídicas estão se adaptando para conduzir o uso consciente da IA.

Yuval Noah Harari compara a IA a uma criança, ressaltando que, apesar dos esforços de educação, ela pode produzir comportamentos surpreendentes, positivos e negativos. **Seu desenvolvimento é reflexo das ações humanas**.

Sonia Consiglio é SDG Pioneer pelo Pacto Global da ONU e especialista em Sustentabilidade.

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