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Estudantes desistem de ingressar em Columbia diante de cerco de Trump

Decisões de alunos e ex-alunos refletem a crescente insatisfação com a gestão da universidade frente à repressão de manifestações e à insegurança da comunidade LGBTQIA+. A mudança de rumos de estudantes como Serena e Megan destaca a desconfiança em relação à proteção aos direitos individuais no campus.

Serena, 31 anos, retirou sua candidatura ao mestrado em direito na Columbia University devido à crise política e à repressão a protestos no campus contra a guerra em Gaza.

Ela se sentia insegura como mulher transgênero e pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome.

Histórias como a de Serena têm se multiplicado, com estudantes criticando a administração da universidade por se mostrar subserviente ao governo de Donald Trump, que considera as manifestações pró-Palestina antissemitas.

No início de março, o governo retirou US$ 400 milhões em fundos da Columbia, impondo exigências como a suspensão de alunos envolvidos nos protestos e a proibição de máscaras no campus.

A diretoria da universidade cedeu à pressão, expulsando e suspendendo alunos, além de permitir detenções pela polícia no campus.

Ex-alunos, como Noa Tann, protestaram rasgando seus diplomas, expressando sua insatisfação com a direção.

Serena ficou frustrada com a capitulação da universidade e decidiu seguir seus princípios, temendo pela sua segurança no campus.

A situação é emblemática, com o governo de Trump pressionando instituições de prestígio a reprimirem manifestações, usando o financiamento público como uma ferramenta de controle.

Casos como o de Mahmoud Khalil, um estudante detido, simbolizam a crescente repressão.

A ex-aluna Megan também desistiu do mestrado e destacou um ambiente tenso, afirmando que muitos estão se afastando da Columbia, que manchou sua reputação.

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