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Estrangeiros dão 'bye bye' à bolsa brasileira. Para quais ativos está indo o dinheiro?

Investidores estrangeiros retiram R$ 243 milhões do mercado brasileiro em um cenário de incertezas globais. A recuperação do Ibovespa é tímida, com foco na redução da volatilidade e no comportamento dos investidores institucionais locais.

Início de crise no mercado de ações brasileiro aconteceu em 28 de março, antes do anúncio do tarifaço de Donald Trump.

Durante 14 pregões consecutivos, o fluxo de investimentos estrangeiros na B3 se transformou em um rombo, com a saída de R$ 243 milhões até 16 de abril.

As empresas brasileiras enfrentam redução nas posições dos investidores internacionais, e essa queda se reflete no Ibovespa, que avanzou 0,63% nesta terça (22), fechando aos 130.464 pontos.

O índice ainda está 0,55% abaixo do nível de 2 de abril, mas no acumulado do mês, possui uma leve alta de 0,16%.

Expectativas de desescalada nas tensões comerciais entre EUA e China, conforme falas do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, não foram suficientes para reverter a situação volatil dos mercados.

A baixa liquidez, com o Ibovespa movimentando R$ 13,5 bilhões hoje, foi acompanhada por um comportamento de recuperação das ações devido a compras de investidores institucionais.

Fundos e bancos nacionais compraram R$ 5,6 bilhões a mais do que venderam em ações brasileiras até 16 de abril.

O dólar comercial recuou 1,32%, fechando em R$ 5,73, mas ainda teve uma valorização de 0,39% no mês.

A situação das bolsas é complicada, com uma migração de capital para a renda fixa, embora a incerteza nesse setor também persista.

O mercado de ouro está se valorizando, enquanto a política fiscal de Trump coloca pressão em um cenário global possivelmente inédito.

Investidores permanecem apreensivos diante dos desafios apresentados pela política econômica dos EUA e as relações financeiras em jogo.

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