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Estatais têm deficit de R$ 707 milhões no 1º bimestre

Estatais apresentam déficit de R$ 707 milhões no início de 2025, destacando a fragilidade fiscal do setor. Apesar da queda em relação ao ano anterior, o resultado evidencia desafios persistentes nas contas públicas.

Estatais federais, estaduais e municipais tiveram um déficit de R$ 707 milhões no 1º bimestre de 2025, uma queda de 39,5% em relação ao mesmo período de 2024.

É o 3º ano seguido que as contas ficam negativas no bimestre, segundo o Banco Central.

O débito das estatais é impulsionado por:

  • Empresas federais: débito de R$ 989 milhões
  • Estatais estaduais: superávit de R$ 681 milhões
  • Estatais municipais: débito de R$ 398 milhões

No mês de fevereiro, as estatais registraram um superávit de R$ 299 milhões, caindo 38,0% em relação a fevereiro de 2024.

Em comparação ao 1º bimestre de 2024, o déficit atual é menor que o débito de R$ 1,168 bilhão observado no passado.

Em 2024, as estatais encerraram com o maior déficit anual da história, totalizando R$ 8,07 bilhões, sendo R$ 6,73 bilhões apenas das empresas públicas federais.

A ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, argumenta que não deve-se considerar o déficit como um rombo, pois muitas despesas utilizam dinheiro em caixa e não aumentam o endividamento das estatais.

Dweck afirmou que os investimentos das estatais cresceram 40% em 2024 em relação a 2023 e quase 100% em relação a 2022.

O levantamento do Banco Central considera todas as estatais, exceto as financeiras, como Banco do Brasil, Caixa e Petrobras. A metodologia utilizada é diferente daquela do Tesouro Nacional.

Os dados do Ministério da Gestão dependem da publicação dos balanços financeiros das empresas, ocorrendo semestral ou anualmente.

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