“Estamos arrumando sua bagunça, Bolsonaro”, diz Haddad
Haddad critica a gestão de Bolsonaro e defende novas políticas fiscais. O ministro destaca ações do governo Lula para isentar trabalhadores e taxar bilionários.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro neste sábado (14.jun.2025), afirmando que está “arrumando” a “bagunça” deixada por ele. Segundo Haddad, Bolsonaro “rifava” o Brasil ao tentar dar um “golpe” na democracia.
Em seu perfil no X (ex-Twitter), Haddad declarou:
- “Calote em governadores”
- “Calote de precatórios”
- “Vendeu empresa pública a preço de banana”
O ministro afirmou que a isenção do Imposto de Renda para trabalhadores e a cobrança de impostos de “bets” e bilionários são iniciativas do governo Lula. Reiterou esses argumentos durante uma audiência pública na Câmara com os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) na quarta-feira (11.jun).
Haddad explicou que, apesar do superavit primário em 2022, o resultado foi devido a “calotes” e à venda de ativos públicos. Ele mencionou:
- Um calote de R$ 30 bilhões nos governadores, pago pelo governo Lula em março de 2023.
- Um calote de R$ 92 bilhões em precatórios quitado na atual gestão.
- A privatização da Eletrobras considerada uma venda “na bacia das almas”.
Haddad criticou a privatização da Petrobras, alegando que a distribuição de dividendos superou R$ 200 bilhões em um único ano. Ele enfatizou:
“Assim qualquer um faz superavit primário: dando calote, vendendo patrimônio público, tomando dinheiro de governador.”
Durante a audiência, Ferreira questionou Haddad sobre o déficit primário da gestão atual e criticou a alta dos preços dos alimentos, chamando-o de “incompetente”. Jordy seguiu a crítica, ironizando a fala de Haddad sobre o crescimento da economia sob Lula.