Estados Unidos, China e Rússia: o jogo de poder nuclear entre as potências
O dilema ético de Oppenheimer ressurge no contexto atual, onde potências nucleares como EUA e Rússia ainda controlam 88% do arsenal global. A corrida armamentista continua a ameaçar a segurança internacional, enquanto debates sobre desarmamento e controle nuclear se intensificam.
J. Robert Oppenheimer, conhecido como o pai da bomba atômica, foi central no Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial.
Como diretor científico do Laboratório Nacional de Los Alamos, liderou a criação da bomba atômica.
O teste Trinity em 16 de julho de 1945 foi histórico, levando ao lançamento de bombas em Hiroshima e Nagasaki em agosto, resultando em cerca de 200 mil mortes.
Oppenheimer, inicialmente orgulhoso, tornou-se defensor do controle internacional das armas nucleares devido a dilemas éticos.
Em 2025, o número total de ogivas nucleares diminuiu desde o auge da Guerra Fria, mas potências como Rússia (5.449) e Estados Unidos (5.277) controlam 88% do arsenal global.
Outros países como França (290), Reino Unido (225), Índia (180), Paquistão (170), Israel (90) e Coreia do Norte (50) também têm arsenais significativos.
O desenvolvimento do armamento nuclear começou com a fissão nuclear em 1938 e levou à criação de bombas de fissão e fusão.
A Tsar Bomba, testada pela União Soviética em 1961, é a maior explosão nuclear da história.
Os EUA e a Rússia continuam a modernizar suas forças nucleares, utilizando mísseis hipersônicos e novos submarinos.
No Oriente Médio, Israel, com cerca de 90 ogivas, e o Irã, que avança em seu programa nuclear, geram tensões.
O Irã possui aproximadamente 182 kg de urânio enriquecido a 60%, próximo de níveis necessários para armamento nuclear.
O Brasil, sem armas nucleares, controla o ciclo do combustível nuclear e investe em defesa, mas mantém compromisso com a não proliferação.
A verificação e controle do armamento nuclear são desafios globais, com tratados como o New START Treaty visando limitar arsenais.
A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e novas tecnologias buscam melhorar a transparência e capacidade de verificação.
O aumento de armas nucleares táticas e da militarização complica o desarmamento e eleva riscos de conflitos.