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Estados reagem ao tarifaço de Trump com liberação de crédito e incentivos fiscais

Governos estaduais adotam medidas emergenciais para mitigar impactos do tarifaço de Trump, enquanto Lula planeja uma resposta federal. Alckmin afirma que um pacote de ação está sendo preparado, mas depende de negociações com os EUA.

Governos estaduais tomam medidas para enfrentar tarifaço de Trump

Após o decreto de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, que entra em vigor em 6 de agosto, ao menos quatro estados (SP, MG, PR e RS) anunciaram pacotes emergenciais. As medidas incluem:

  • Liberação de crédito de ICMS e financiamentos
  • Facilitação de acesso a recursos públicos
  • Flexibilização de exigências para incentivos fiscais

O governo Lula ainda não divulgou detalhes do seu plano de apoio às empresas afetadas.

Em São Paulo, foram anunciados R$ 1,5 bilhão em créditos acumulados de ICMS e ampliação do Giro Exportador de R$ 200 milhões para R$ 400 milhões, com juros a partir de 0,27%.

Minas Gerais liberou R$ 100 milhões e créditos de ICMS, enquanto o Paraná e Rio Grande do Sul também anunciaram pacotes financeiros para apoio às empresas.

Outros estados, como Ceará e Espírito Santo, estão estudando medidas, enquanto o Rio de Janeiro e Pará monitoram os impactos da tarifaço.

Representantes estaduais e da indústria pressionam o governo federal para coordenar a resposta. O vice-presidente Geraldo Alckmin relatou que um plano com oito propostas emergenciais está em fase de avaliação.

O governo federal está trabalhando em um plano de contingência, focando na manutenção de empregos e setores mais atingidos. A situação fragiliza as relações bilaterais entre Brasil e EUA.

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