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Estados anunciam medidas por conta própria para socorrer empresas afetadas por tarifaço de Trump

Governos estaduais se mobilizam em resposta ao tarifaço de Trump, planejando medidas de apoio às empresas afetadas. Com a taxação de 50% se aproximando, ações incluem concessão de crédito e reuniões para discutir o impacto nas exportações.

BRASÍLIA — Os Estados brasileiros começaram a anunciar medidas de socorro às empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com uma taxação de 50% sobre produtos importados, que entra em vigor em 1º de agosto.

As medidas incluem créditos para setores que temem inviabilizar negócios e demissões, abrangendo desde suco de laranja até aeronaves. O governo federal também planeja socorrer empresas, mas aguardará pelo “Dia D” para decidir ações.

Governadores se reunirão com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, para discutir impactos das tarifas. Ibaneis Rocha (DF), coordenador do Fórum dos Governadores, destacou a necessidade de união para proteger empregos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, lançou a linha de crédito “Giro Exportador” com R$ 200 milhões a juros subsidiados. Isso poderá beneficiar grandes empresas, como a Embraer, que enfrentará custos adicionais de R$ 50 milhões por avião.

Ceará, o Estado mais impactado proporcionalmente, será representado por Elmano de Freitas, que se reunirá com Alckmin em Brasília. O Paraná também anunciou medidas, incluindo liberação de créditos de ICMS para empresas afetadas.

No Rio de Janeiro, um grupo de trabalho avaliará os impactos da taxação, e no Rio Grande do Sul, um programa de crédito de R$ 100 milhões foi criado para exportadores. O Espírito Santo foca em mitigar o impacto para micro e pequenos empresários.

As medidas emergenciais visam minimizar os danos econômicos e proteger os empregos dos trabalhadores. O Brasil enfrenta um desafio significativo diante deste tarifaço, afetando diversos setores, especialmente os de exportação.

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