Espiões são instrumento da guerra híbrida russa - e Brasil parece estar no centro dessa estratégia
Moscou tem utilizado o Brasil como um ponto estratégico para a formação e infiltração de espiões russos em operações pelo mundo. A facilidade de obtenção de documentos brasileiros torna o país uma base atraente para essas atividades de inteligência.
Educação dos Líderes Mundiais: Xi Jinping (China) - Engenharia Química; Barack Obama (EUA) - Professor de Direito; Angela Merkel (Alemanha) - Cientista em Mecânica Quântica; Emmanuel Macron (França) - Banqueiro.
Dados Relevantes: Em 2024, lista das 50 maiores economias indica que os diplomas mais comuns entre líderes são Direito, Ciência Política e Economia. A Rússia se destaca com Vladimir Putin, um ex-oficial do KGB, especializado em inteligência militar e conhecido como siloviki.
Siloviki: Grupo que controla o governo russo, ligado a ministérios da força, com 78% da elite tendo vínculos com serviços secretos.
Agências de Inteligência:
- GRU: Inteligência militar estrangeira, com operações especiais como espionagem e hackeamento.
- FSB: Segurança interna, focada em contraterrorismo.
- SVR: Inteligência externa civil, reportando diretamente a Putin.
Missões e Táticas: GRU e SVR operam através de agentes clandestinos com identidades falsas. Moscou, ampliando suas operações após a invasão da Ucrânia, expulsa dias de diplomatas espiões.
Brasil como Centro de Espionagem:
- A reportagem do New York Times indica que o Brasil é usado para a criação de identidades falsas para espiões russos.
- Facilidade na obtenção de documentos brasileiros torna o país atraente para operações de espionagem.
Casos Notáveis:
- Mikhail Mikushin: Espião russo capturado na Noruega com passaporte brasileiro.
- Sergey Cherkasov: Detido tentando infiltrar-se no Tribunal Penal Internacional com identidade falsa.
- Artem Shmyrev: Espião no Brasil, vivendo disfarçado por cinco anos.
Guerra Híbrida: Estratégia russa integrando espionagem, ciberataques e desinformação. Alertas indicam níveis sem precedentes dessa estratégia na Europa.
Brasil: Em foco na estratégia de guerra híbrida da Rússia, revelando seu papel crucial nas operações internacionais.