Espiões russos trocaram mensagens de texto que oferecem vislumbre de sua vida secreta; leia
Espiões russos revelam a solidão e os desafios de suas vidas conjugais e profissionais através de conversas íntimas. Mensagens trocadas entre Artem e Irina Shmirev mostram suas frustrações com o trabalho e a distância que os separa.
Artem Shmirev e sua mulher, Irina, foram agentes infiltrados da espionagem russa, atuando em países diferentes: ele no Brasil e ela na Grécia. Após quase uma década de treinamento, suas missões eram consideradas prestigiosas.
No entanto, mensagens de texto recuperadas do telefone de Artem revelaram frustrantes aspectos pessoais de suas vidas. O Times analisou as transcrições, compartilhadas com agências de inteligência estrangeiras durante uma investigação sobre espionagem russa.
Conversas reveladoras:
- Artem expressa seu descontentamento: "Nenhuma conquista real, estou onde não deveria estar, sem esposa na casa dos 30..."
- Irina responde: "Isso é abuso mental... estou tentando entender as coisas sozinha."
O serviço russo de inteligência, SVR, costuma juntar agentes em casamentos para aliviar a sensação de isolamento. No entanto, o casal enfrentou a solidão devido à lotação em países distintos, o que gerou tensões entre eles.
Frustrações:
- Irina declara: "Aqui estamos agora. Tente aproveitar as coisas boas."
- Artem se esforça para entender a opinião dela: "Obrigado por escrever sua opinião."
Suas mensagens também indicam que o trabalho de espionagem não é o glamouroso que muitos acreditam. Artem, atuando como operador de impressão 3D, ansiava por um trabalho mais significativo, enquanto tentava apoiar Irina em suas atividades.
O que efetivamente realizavam:
- Irina envolvia-se com traduções e campanhas publicitárias online, sem ver valor em relatar isso.
- Artem pressionava-a a documentar seu trabalho, enfatizando a importância de mostrar seus esforços.
No final, as mensagens revelam um casal que buscava desabafar suas frustrações, mas sem clareza sobre a extensão de seus contatos com outros que conheciam suas verdadeiras identidades.