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Especialistas temem que governo tente mudar regra da meta fiscal em ano eleitoral e em meio a crise com Congresso

Governo estuda alteração na meta fiscal de 2026 para aliviar restrições de gastos em ano eleitoral. Especialistas apontam que mudanças podem ser necessárias devido à pressão do Congresso e à necessidade de novas receitas.

Conflito entre Governo e Congresso: O governo federal enfrenta tensões devido à derrubada do IOF e ao veto ao aumento de deputados.

Mudança nas Metas Fiscais: Para aliviar as restrições de gastos em 2026, o governo considera propor uma alteração na meta fiscal, atualmente de superávit de 0,25% do PIB, cerca de R$ 31 bilhões. A decisão está ligada à necessidade de aprovação de medidas orçamentárias.

Análise de Especialistas: Economistas afirmam que a modificação da meta fiscal pode ser uma solução, mas que o governo pode adiar essa decisão até o fim do ano. A falta de apoio no Congresso torna o cenário desafiador, especialmente em ano eleitoral.

Desafios Fiscais: O Tesouro Nacional alertou sobre a necessidade de "esforço adicional de arrecadação" para cumprir as metas, mesmo com o aumento do IOF e outros tributos. Análises indicam um possível déficit primário em 2026.

Opiniões Divergentes: Luis Otávio Leal destacou a dificuldade de 2026, e Felipe Salto apontou que, apesar de algumas medidas de aumento de arrecadação, será necessário revisar a meta fiscal. Marcus Pestana criticou a mudança da meta como uma "desmoralização" e sugere a necessidade de cortes de gastos.

Resposta do Ministro: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou a necessidade do aumento do IOF para equilibrar as contas em 2026, mas não confirmou nenhum plano de revisão da meta fiscal.

Expectativas Futuras: O cenário permanece incerto e especialistas seguem otimistas, mas cautelosos quanto a possíveis mudanças na política fiscal do governo.

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