Especialistas recomendam renda fixa pós-fixada com a Selic a 15%
Manutenção da Selic em 15% eleva atratividade da renda fixa, especialmente os produtos pós-fixados. Especialistas indicam que investidores devem priorizar esses ativos e considerar opções atreladas ao IPCA.
Mantém Selic em 15%: O Copom determina a manutenção da taxa Selic, beneficiando a renda fixa, especialmente a pós-fixada.
Segundo Lucas Constantino, da GCB Investimentos, "é hora de aproveitar essa oportunidade de retorno sem abrir mão da liquidez".
A incerteza com os efeitos inflacionários do tarifaço de Donald Trump aponta para reduções nos juros apenas a partir de 2026, mantendo taxas mensais acima de 1%.
Produtores pós-fixados são priorizados, com a expectativa de juros elevados por mais tempo. O Tesouro Selic com vencimento em 2028 pode ter retorno líquido real de 7,30% no próximo ano.
Produtos mais rentáveis: CDBs de bancos pequenos e médios oferecem retornos acima de 100% do CDI. Rafael Winalda, do Inter, destaca o potencial de retorno interessante na renda fixa.
Para iniciantes, recomenda o Tesouro IPCA+ 2029, com juro real de 7,83%, e prefere o 2045, que paga 7,27%.
Títulos prefixados também são recomendados, mas para investidores que aceitam mais risco, como o Tesouro com vencimento em 2028, que paga 13,50%.
Alternativas isentas de imposto: LCI, LCA e debêntures que oferecem rentabilidade líquida real de 8,54% em um ano. Recomenda-se fundos de investimento por sua liquidez e valores menores de aporte.
Atenção ao agro: Winalda observa riscos em CRAs e LCAs devido a dificuldades operacionais no setor.
Os especialistas aconselham que os investidores avaliem seu perfil de risco (conservador, moderado, agressivo) para manter um equilíbrio adequado entre renda fixa e variável.