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Escândalo da 'juíza de Deus' ameaça julgamento da morte de Maradona

Juíza do caso Maradona mantém sua posição após divulgação de vídeos controversos. Acusações de irregularidades levantam dúvidas sobre a validade do julgamento e provocam reações acaloradas de advogados envolvidos.

Juíza de Maradona confirma que continuará no julgamento, apesar de escândalo envolvendo vídeos.

Julieta Makintach, chamada de “juíza de Deus” pela imprensa, lidera o processo sobre a morte de Diego Maradona, que ocorreu em 2020. Ela está sob escrutínio após serem divulgados vídeos não autorizados em tribunal.

Sete profissionais da saúde enfrentam acusações de homicídio pela morte do ícone do futebol, que faleceu durante recuperação de cirurgia, aos 60 anos.

Se considerados culpados, a pena pode variar de 8 a 25 anos de prisão.

Os vídeos foram revelados após a acusação denunciar a juíza por participar de um documentário sobre o caso. Makintach defendeu sua posição, afirmando não ter cometido irregularidades. No entanto, promotores a acusaram de atuar como "atriz" no tribunal.

O advogado Fernando Burlando, representante de duas filhas de Maradona, pretende solicitar o impedimento da juíza e abrir um processo para inabilitá-la.

A situação gerou controvérsias, com a defesa solicitando a anulação do julgamento e especialistas chamando o incidente de “escândalo absoluto”.

A polícia conduziu buscas em residências associadas às denúncias após a revelação dos vídeos.

O julgamento da morte de Maradona continua, com audiências realizadas desde 11 de março. As acusações incluem falhas nos cuidados prestados durante sua internação domiciliar.

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