Escalada de conflitos no Oriente Médio eleva atratividade de leilão da ANP, diz IBP
Leilão de blocos exploratórios de petróleo atrai investidores em meio a instabilidades no Oriente Médio. Setor brasileiro busca novas reservas enquanto se destaca por sua estabilidade e infraestrutura.
Leilão de petróleo no Brasil acontece nesta terça-feira, atraindo investidores devido à instabilidade no Oriente Médio.
Roberto Ardenghy, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), afirma que o Brasil se destaca como um ambiente seguro para negócios, apontando a estabilidade do país e a necessidade de novas reservas.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) organiza a oferta de 172 novos blocos para exploração, atendendo a uma demanda crescente na indústria.
O leilão inclui áreas nas bacias de Foz do Rio Amazonas, Santos, Pelotas, Potiguar e também na bacia terrestre de Parecis.
- 12 empresas já apresentaram interesse e garantias; 31 estão aptas a oferecer.
- Grandes petroleiras como Petrobras, Exxon Mobil, Shell, BP e TotalEnergies estão participando.
Ardenghy acredita que as ações judiciais contra o leilão não terão sucesso, afirmando que a ANP cumpriu todos os requisitos legais.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, espera arrecadar ao menos R$150 milhões em bônus de assinatura com as áreas a serem negociadas.
Embora o potencial para as bacias de Santos e Pelotas seja grande, o interesse na Foz do Amazonas é incerto devido a dificuldades ambientais.
O governo se esforça para promover o setor após um ano sem leilão em 2024, onde a ANP revisou os blocos disponíveis.