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Equipe de Lula tem dúvidas quanto a subsidiar afetados pelo tarifaço

Equipe econômica de Lula avalia proposta de subsídios diante do tarifaço americano. Risco de custos permanentes e necessidade de medidas temporárias são apontados por integrantes do governo.

Equipe econômica de Lula hesita em oferecer auxílio fiscal direto aos setores prejudicados pelo tarifaço de Donald Trump.

Uma proposta de subsídios foi apresentada ao presidente, que ainda não decidiu se irá avançar. O setor produtivo sugere um programa similar ao BEM (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda), criado em 2020 durante a pandemia.

O BEM garantiu empregos ao subsidiar salários, condicionando o pagamento a acordos entre trabalhador e empregador.

Dentro da equipe orçamentária, a maioria acredita que uma medida desse tipo não é necessária. Até agora, a equipe responsável pela verba federal não foi consultada sobre o auxílio.

Os riscos apontados incluem impactos financeiros a longo prazo, possivelmente gerando custos sem necessidade futura.

Uma avaliação sugere que, se aprovada, a ajuda deve ter um prazo determinado para evitar que se torne permanente.

O plano de contenção do tarifaço está sendo discutido entre o alto escalão do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compara as medidas a ações realizadas durante as enchentes do Rio Grande do Sul em 2025.

No caso do desastre gaúcho, o governo concedeu apoio financeiro direto com aprovação do Congresso, além de linhas de crédito e isenções fiscais temporárias.

Até o momento, não há indicações de que Lula buscará autorização judicial para medidas similares contra a taxa de Trump.

Os bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa, também não foram acionados. Qualquer medida imediata deve ser discutida com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Haddad confirmou que uma nova modalidade de empréstimo está sendo considerada para os impactados pelo tarifaço.

Adicionalmente, empresários pedem ao governo a extensão do prazo para quitar o ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio), aumentando de 750 para 1.500 dias.

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