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Equilíbrio orçamentário é papel de todos, diz Haddad

Haddad alerta sobre o desequilíbrio nas contas públicas e defende a responsabilidade coletiva pelo equilíbrio orçamentário. O ministro destaca que muitas despesas foram criadas sem fontes de financiamento adequadas, impactando a receita tributária do país.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende equilíbrio orçamentário

Em 26 de maio de 2025, Haddad afirmou que equilíbrio orçamentário é responsabilidade de todos. Ele mencionou despesas criadas sem compensação, o que aumenta o desequilíbrio nas contas públicas.

A receita tributária federal caiu em comparação à última década, mas carga tributária federal subiu durante a gestão de Lula. Haddad participou do evento "Nova Indústria Brasil" em comemoração ao Dia da Indústria.

Aumento das alíquotas do IOF está em vigor, prevendo arrecadação superior a R$ 100 bilhões por ano. A carga tributária foi de 32,3% do PIB em 2024, o maior nível em 15 anos.

A carga tributária subiu de 20,6% no fim do governo Bolsonaro para 21,4% em 2024. A receita tributária líquida do governo central foi de 16,8% do PIB, embora tenha crescido durante a gestão de Lula.

Haddad citou despesas contratadas sem fonte de financiamento, como a desoneração da folha salarial, que custará R$ 55 bilhões até 2027. Ele destacou a importância de honrar compromissos do Congresso.

O governo busca reverter um déficit primário estrutural de 2% do PIB, herdado do governo anterior. Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, elogiou Haddad e afirmou que todos devem contribuir para o enfrentamento do desafio fiscal.

Mercadante ressaltou que encontrar alternativas é essencial, sugerindo, entre outras, a ampliação de impostos sobre casas de apostas. Ricardo Alban, da CNI, concordou que existem outros caminhos e a carga tributária não deve ser o único foco.

A politicagem em torno da taxa Selic também foi abordada por Alban, que propôs uma abordagem mais racional para não comprometer a política monetária.

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