Equador volta às urnas para o 2º turno das eleições presidenciais
Eleições presidenciais no Equador se aprofundam em disputa acirrada entre Daniel Noboa e Luisa González. Candidatos apresentam propostas divergentes para enfrentar crises econômicas e de segurança no país.
O Equador realiza neste domingo (13.abr.2025) o 2º turno das eleições presidenciais.
Os eleitores vão escolher entre Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional, centro-direita) e Luisa González (Revolução Cidadã, esquerda). É a 2ª vez que ambos disputam o 2º turno; Noboa foi eleito em 2023.
As pesquisas indicam um empate técnico: Noboa com 50,3% e González com 49,7%. A margem de erro é de 2,2 pontos. O próximo presidente governará até 2029.
As visões dos candidatos divergem significativamente:
- Economia: Noboa, neoliberal; González, justiça social com mais investimento estatal.
- Educação: Noboa prioriza segurança; González, educação e saúde para reduzir criminalidade.
- Saúde: Abordagem mais ativa de González em comparação à linha dura de Noboa.
- Segurança: Noboa promete medidas duras contra narcotráfico; González opta por uma abordagem mais branda.
Sobre os candidatos:
Daniel Noboa, 37 anos, nasceu em Miami e é filho do magnata Álvaro Noboa. Estudou administração pública em Harvard e foi eleito para a Assembleia Nacional em 2021. Seu governo enfrenta alta desaprovação devido a crises políticas e aumento da violência.
Luisa González, 45 anos, nasceu em Quito e é formada em direito. Possui vasta experiência em cargos públicos e foi eleita para a Assembleia Nacional em 2021. A sua imagem está ligada ao ex-presidente Correa, o que gera resistência entre eleitores.
Apesar da baixa popularidade de Noboa, muitos temem o retorno ao passado político caso González seja eleita, associando sua candidatura a problemas relacionados ao narcotráfico e violência.