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Equador deporta mais de 800 presos colombianos em meio a protestos de Bogotá

Colômbia protesta contra deportação de prisioneiros e denuncia falta de acordo prévio. A ação afetou cerca de 870 detentos e gerou um colapso no planejamento de recebimento na fronteira.

Mais de 800 prisioneiros colombianos foram deportados da Equador para a Colômbia sem aviso prévio, provocando protesto diplomático do governo colombiano.

A governadora de Carchi, Diana Pozo, confirmou a deportação de 870 PPLs (pessoas privadas de liberdade), correspondendo a quase 60% dos prisioneiros colombianos nas prisões equatorianas.

A medida foi criticada pela Colômbia, que alegou violação do direito internacional e falta de notificação. "Foi realizada de forma unilateral", destacou o Ministério das Relações Exteriores colombiano.

Os prisioneiros, em uniformes laranjas, formaram fila na ponte fronteiriça de Rumichaca, sob a supervisão de policiais e militares equatorianos. Alguns deles tentaram se aquecer fazendo exercícios físicos, pedindo para serem recebidos.

Embora o governo de Carchi tenha trabalhado em conjunto com as instituições de migração, as autoridades colombianas informaram que não possuíam um plano de contingência para receber os deportados, causando dificuldades no processo.

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